sábado, 22 de setembro de 2012

Anda meio mundo assustado

Volto à poesia

Évora: instantes, olhares e sabores

 
 
 
 
 

Um homem a quem devo muita da minha formação

Diamantino Marques

Está no TOP, por estes dias

(De José Gomes Ferreira)

Acordai
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz

Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações

Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!

Uma das definições

Uma boa e proveitosa jornada no Porto

 

Do Mia Couto, um dos meus "ídolos" da escrita

E eu "tenho" de voltar ao GINÁSIO em Santarém

Gosto de os ver nestas andanças!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

Quantos o usam?...

A paixão...

... por canetas e pela escrita, esbarra na falta de tempo e de energia.

A FESTA! (2)

Gostei de ver (na TV) escrito em letras garrafais

POR SERVIÇOS PÚBLICOS DE PROXIMIDADE E QUALIDADE

Nota:
A frase, penso, é da minha autoria. Até pode ser que outros a tenham escrito. Mas o que interessa é o conteúdo e o objectivo. E, de vez em quanto, um pouco de orgulho ñão me fica mal. Há por aí gente a fazer bem menos e a mostrar sempre os "galões".

A FESTA! (1)

Durante este fim-de-semana realiza-se a 36ª Festa do “Avante!”. Ao contrário de outras festas organizadas por outros partidos comunistas europeus, a Festa do “Avante!” não perdeu escala nem relevância nos últimos anos. A Festa, como os fiéis a tratam, é sem grande margem para dúvidas o mais importante acontecimento político-cultural do país.
Sem a capacidade financeira e mediática dos inúmeros festivais de Verão é curioso perceber que não há empresa de espetáculos que tente rivalizar. Os comunistas marcam o seu fim-de-semana e os festivais acomodam-se. Se Bernardo Sassetti afirmou um dia que nunca havia tido um público “tão bom e genuíno” como o da Festa, essa sintonia revela-se todos os anos num ou noutro concerto, memorável e irrepetível. Mas nem são os concertos que mais impressionam.
Ano após ano os comunistas põem de pé uma cidade nova – todos os anos diferente – à custa do seu trabalho militante. Trabalho militante que não revela somente dedicação ao partido, mas também uma imensa vontade de mostrar o que poderia ser uma sociedade mais fraterna e igualitária. Três dias em que todos se tratam por “tu”, em que vereadores e presidentes de câmaras municipais fazem turnos no espaço da sua terra e em que a política e a cultura se discutem e cruzam em cada esquina. Por outro lado, se o cerco da ASAE fez com que se tivesse deixado de encontrar uma boa parte dos produtos caseiros produzidos um pouco por todo o país, não conseguiu desvirtuar o fortíssimo carácter identitário na afirmação das culturas nacionais e regionais, dos seus povos e das suas lutas.
Mas esta não é apenas uma festa dos comunistas. Esta é a festa da esquerda que é Esquerda e de todos os que a visitam, ano após ano, para estar, conviver, discutir e sonhar à sombra do sol de Setembro num país cada vez mais nublado e cinzento.
No jornal i

segunda-feira, 3 de setembro de 2012