segunda-feira, 30 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
Poema de JOAQUIM PESSOA
POEMA NONAGÉSIMO
Quando escrevo "Boa noite!", é mesmo
"Boa noite!"
que eu pretendo dizer. E é bom que as palavras
se habituem a ser verdadeiras e sinceras,
que não andem por aí,
nas bocas, nos livros, nos jornais,
a despudorar-se em mentiras ou estratégias
de vulgar inexatidão. O Poema tudo deve
à sua memória, a incendiada memória do futuro.
Cada verso é um sopro de vida que desfaz
os enigmas do mundo, faz ruir as paredes
clandestinas de cada milénio,
para escrever de novo na pedra, na argila, no papiro,
no dorso amigo do papel, um
rasto, uma respiração, o vocábulo
claro,
livre,
novíssimo
por tanto ser antigo.
Quando escrevo "Boa noite!", é mesmo
"Boa noite!"
que eu pretendo dizer. E é bom que as palavras
se habituem a ser verdadeiras e sinceras,
que não andem por aí,
nas bocas, nos livros, nos jornais,
a despudorar-se em mentiras ou estratégias
de vulgar inexatidão. O Poema tudo deve
à sua memória, a incendiada memória do futuro.
Cada verso é um sopro de vida que desfaz
os enigmas do mundo, faz ruir as paredes
clandestinas de cada milénio,
para escrever de novo na pedra, na argila, no papiro,
no dorso amigo do papel, um
rasto, uma respiração, o vocábulo
claro,
livre,
novíssimo
por tanto ser antigo.
Um poema de Mário Dionisio
SOLIDARIEDADE
Vamos, dêem as mãos.
Porquê esse ar de desconfiança?
esse medo? essa raiva?
Porquê essa imensa barreira
entre o Eu e o Nós na natural conjugação do verbo ser?
Vamos, dêem as mãos.
Para quê esses bons-dias, boas-noites,
se é um grunhido apenas e não uma saudação?
Para quê esse sorriso
se é um simples contrair da pele e nada mais?
Vamos, dêem as mãos.
Já que a nossa amargura é a mesma amargura,
já que a miséria, para nós, tem as mesmas sete letras,
já que o sangrar de nossos corpos é o vergão da mesma chicotada,
fiquemos juntos,
sejamos juntos.
Porquê esse ar de desconfiança?
esse medo? essa raiva?
Vamos, dêem as mãos.
Com uma estrela na mão
E a palavra no olhar
Apenas a emoção
De convosco partilhar
Um Natal aqui tão perto
Que nunca foi descoberto
Vamos, dêem as mãos.
Porquê esse ar de desconfiança?
esse medo? essa raiva?
Porquê essa imensa barreira
entre o Eu e o Nós na natural conjugação do verbo ser?
Vamos, dêem as mãos.
Para quê esses bons-dias, boas-noites,
se é um grunhido apenas e não uma saudação?
Para quê esse sorriso
se é um simples contrair da pele e nada mais?
Vamos, dêem as mãos.
Já que a nossa amargura é a mesma amargura,
já que a miséria, para nós, tem as mesmas sete letras,
já que o sangrar de nossos corpos é o vergão da mesma chicotada,
fiquemos juntos,
sejamos juntos.
Porquê esse ar de desconfiança?
esse medo? essa raiva?
Vamos, dêem as mãos.
Com uma estrela na mão
E a palavra no olhar
Apenas a emoção
De convosco partilhar
Um Natal aqui tão perto
Que nunca foi descoberto
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Parabèns para alguém que há dezenas de anos admiro
Doutoramento de Eugénio Rosa
por Jorge Figueiredo
No dia 19 de Julho Eugénio Rosa prestou provas
de doutoramento no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), tendo sido
aprovado com a nota máxima ("Muito bem com distinção"). O Júri foi presidido
pelo Prof. Doutor José António Correia Pereirinha e constituído também pelos
Prof. Doutores João Ferreira do Amaral, Ilona Kovácks, Manuel Lisboa, Joaquim
Ramos Silva e Paula Dias Urze.
A tese "Grupos económicos e desenvolvimento em Portugal" exigiu quatro anos de investigação e é o mais importante estudo sobre o assunto desde o antigo trabalho de Belmira Martins, realizado há 30 anos atrás. A orientadora foi a Professora Ilona Kovácks, do ISEG.
A análise concreta de uma situação concreta é um dos aspectos mais meritórios deste novo trabalho de investigação. Estamos longe, aqui, do esoterismo que caracteriza certos economistas assumidamente neoliberais (e outros que são neoliberais encapotados). Eugénio Rosa trata daquilo que é realmente importante.
A tese "Grupos económicos e desenvolvimento em Portugal" exigiu quatro anos de investigação e é o mais importante estudo sobre o assunto desde o antigo trabalho de Belmira Martins, realizado há 30 anos atrás. A orientadora foi a Professora Ilona Kovácks, do ISEG.
A análise concreta de uma situação concreta é um dos aspectos mais meritórios deste novo trabalho de investigação. Estamos longe, aqui, do esoterismo que caracteriza certos economistas assumidamente neoliberais (e outros que são neoliberais encapotados). Eugénio Rosa trata daquilo que é realmente importante.
terça-feira, 24 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
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