sábado, 30 de abril de 2011

Desprezo (1)


Quase todo o mundo, e outro tanto, não me grama. Estão no seu direito. E têm as suas razões. Mas vou começar a pagar-me da mesma moeda. Ao longo dos dias, apresentando ou não justificação, vou passar a listar algumas figuras públicas a quem voto ou passar a votar ao desprezo.

Começo por Otelo. Ao longo dos anos fui ouvindo pacientemente algumas coisas injustas e com que não concordava. Nos dias que antecederam o 37º. aniversário do 25 de Abril foram tantas as palermices (afirmação da autoria unipessoal do 25 de Abril; o arrependimento de ter participado nele; a alusão às "virtudes" de Salazar; a indicação de que Cunhal era o seu principal inimigo; que o PCP terá mandado prendê-lo por cinco anos; os elogios ao PS e Mário Soares; a afirmação de que o processo da Reforma Agrária teria sido obra dele...). Já chega para dizer basta, a esta personagem.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Diário da Campanha / Faltam 38 dias


Cabeça de lista do PCP por Santarém rejeita compromissos políticos com "actual" PS
O deputado comunista António Filipe afirmou que o PCP está “disponível para a responsabilidade de governar”, mas rejeitou a possibilidade de compromissos políticos com o “actual” PS.

O deputado, que foi eleito por Santarém e encabeça novamente as listas da CDU às eleições legislativas pelo distrito, descartou uma eventual coligação com o PS “tal como hoje é conhecido”, afirmando a “disponibilidade para convergir” com todos aqueles que queiram afirmar uma política de esquerda.

“Essa não tem sido a vontade do PS, que procura aliados e entendimentos com a direita”, vincou.

O dirigente comunista referiu que o partido que representa “desenvolveu trabalho e cumpriu aquilo com que se comprometeu” e reclamou “uma outra política” para o país.

“O PCP não alinha em situações governativas que conduzam a situações como aquela em que nos encontramos e para onde fomos empurrados pelo PS, PSD e CDS-PP, partidos aos quais se convencionou chamar de arco da governação”, vincou.

António Filipe afirmou ser importante que os portugueses “pensem se querem mais do mesmo ou se confiam no PCP e na mudança de rumo”.

Com o objectivo de dar a conhecer a actividade desenvolvida nos 18 meses da XI Legislatura no distrito de Santarém, o vice-presidente do grupo parlamentar do PCP sublinhou dois aspectos que mais o preocupam e que mais tempo o ocuparam: “o desenvolvimento da produção nacional e o problema gravíssimo da falta de acesso a cuidados de saúde devido a uma falta gritante de médicos de clínica geral”.

Segundo António Filipe, que leva 22 anos como deputado, a situação “tem-se agravado” devido aos pedidos de aposentação de médicos e “as soluções que os responsáveis encontram é encerrar extensões de saúde”.

O responsável defendeu ainda uma “reindustrialização” do país e o desenvolvimento do tecido produtivo, aliado a um maior aproveitamento das potencialidades agrícolas, afirmando que esta é uma questão “decisiva” para o futuro nacional.

“Se isso não for feito nós não pagamos dívida nenhuma porque não teremos forma de criar riqueza”, vincou.

António Filipe concluiu apontando para as “lutas que continuam, independentemente da solução governativa que resulte das eleições” do dia 05 de Junho.

“Vamos continuar a lutar contra a imposição da introdução de portagens na A23, contra o encerramento de unidades de saúde e pela contratação de médicos de família, pelo apoio ao tecido empresarial e por mais e melhores serviços públicos”, assegurou.


Diário da Campanha / Faltam 39 dias






BATOTA!

O Governo, porque está em campanha eleitoral, suspendeu a introdução de portagens com o argumento de que estava em gestão. Foi só para enganar o "povão", porque - como prova a foto - continuam as obras para a colocação dos pórticos. O que mais me preocupa é que os cidadãos se deixam enganar... E não arranjo forma de desmascarar mais esta mentira.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Diário da Campanha/Faltam 40 dias


Ontem, cometi um erro ao afirmar que as coisas andavam muito paradas. Afinal há iniciativas que se devem registar. Vão realizar-se nada mais nada menos que quatro Conferências de Imprensa (Santarém, Abrantes, Tomar e Torres Novas), em que o deputado António Filipe e 1º. candidato da lista CDU, por Santarém, vai prestar contas do trabalho feito ao longo do último ano e meio. Tem muito a dizer porque fez muito. Bastante informação lhe enviei.

Sobre pacotes de açucar (17)


Com o apoio da Pastelaria Colombo, no Cadaval

terça-feira, 26 de abril de 2011

Diário da Campanha/Faltam 41 dias

Gostei da entrevista do Jerónimo Sousa, na RPT. Mas quase me ia passando com as perguntas "de cassete" dos jornalistas.


Mas, para além das comemorações do 25 de Abril e da preparação das manifs do 1º. Maio, acho que o ambiente eleitoral anda muito morno. Corrijo, a comunicação social lá vai fazendo as campanhas do PS e do PSD. Parece que os outros não existem !

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Estou fulo...

... e só o espírito tolerante e o respeito pela data que comemora a libertação do Povo Português, depois de muitas e variadas lutas, é que me impede de começar a fazer a listagem de muito boa gente pública. São tais as afirmações e os actos, que bem merecem o "nobel da asneira".

Diário da Campanha/Faltam 42 dias

No dia 25 de Abril de 74, comprei estes dois jornais...



... Oh, mãe! Onde é que estão?

Há trinta e sete anos, estive presente neste momomento e local históricos


domingo, 24 de abril de 2011

Coisas boas lá da terra (2)


Em honra da mãe, que tinha um jeito especial para esta iguaria.

Diário da Campanha/Faltam 43 dias


Abril, 18

Há cerca de dez minutos contactou-me o director de O Almonda, informando-me que o meu artigo não seria publicado, já que tinha linguagem que o desgostava. Reli o artigo, não fosse, por lapso, ter ofendido a Igreja Católica, entidade que respeito e sempre, na colaboração com esse jornal, ter mantido afastada a questão da fé da questão laica. Sempre colaborei, segundo o projecto regional, e fi-lo , por vezes com dificuldade, mas sempre respeitando o meu direito individual ao combate pela justiça e por uma sociedade mais justa, que penso dever ser o objectivo duma igreja que defende os princípios cristãos.
Quando sectores da igreja confundem os seus interesses com os do poder político, a dificuldade da independência custa , por vezes,muito caro. Há exemplos , nos últimos anos, com afastamento de directores do jornal, afastamento de colaboradores, que prenunciavam esse servilismo, bem mais de imagem do regime anterior, que da democracia, onde , felizmente, pontificam nomes impolutos e de grande dignidade humana.Sempre, que, ultimamente, escrevia um artigo, e este apontava ao coração concelhio do poder político , os apoios que recebia dos leitores abriam frestas na muralha da tolerância religiosa, onde o poder político local, como é sabido, se encontra profundamente engavinhado..,E sentia intituitivamente desenhar-se o momento em que a igreja optaria entre a cidadania independente e o poder venal.e nunca tive dúvidas da sua opção.
Aconteceu agora. Há algo que o actual director do jornal e os poderes submersos da censura clerical não conseguirão destruir: os milhares de textos gratuitos, voluntários, que aí publiquei desde a década de 60 e constituem património histórico e cultural.Desisto de continuar a ser colaborador duma imprensa que abdica e ajoelha ante o poder político.Manterei a racionalidade de Copérnico: Pero se mueve.
Se alguém estiver interessado na divulgação do texto censurado por O Almonda , tem a minha concordância.

António Mário Lopes dos Santos

Nota Pessoal: Estou curioso por ver qual a força política que vai pegar neste assunto.

Há 37 anos, na Rua da Betesga...


... naquela porta do meio. Sentado à mesa de uma pequena pastelaria (entretanto fechada), com o colega José Manuel Leal Costa, num fim de tarde. Antes de apanharmos o comboio da linha de Sintra, fomos conversando com um agente de seguros sobre a revolução que estava para chegar... E...

sábado, 23 de abril de 2011

Diário da Campanha/Faltam 44 dias

Perguntas a propósito:
Será por estas (e outras) que o Min Agricultura é o candidato PS pelo dist Santarém?

(in Mirante)


Governo perdoa dívida de quase três milhões ao CNEMA
A Direcção Geral do Tesouro e Finanças perdoou uma dívida ao Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) no valor de 2.623.528 euros. Essa decisão foi tomada em 2009 e está mencionada nas contas da sociedade sedeada em Santarém referentes a 2010, que foram aprovadas recentemente.

Esse perdão fez a diferença entre os exercícios de 2009 e 2010, já que no ano passado os proveitos totais do CNEMA caíram 46% (para 3,044 milhões de euros) face ao ano anterior (5,646 milhões de euros).

O saneamento da totalidade da dívida à Direcção Geral do Tesouro deixou o CNEMA “numa posição muito mais confortável em relação à nossa situação financeira”, reconhecia o presidente do conselho de administração, João Machado, na mensagem aos accionistas inscrita no relatório e contas de 2009.

As dívidas do CNEMA resultaram em grande parte do investimento inicial para construção, em meados da década de 90, do parque de exposições.
.....................................



Onde, quando e em quê, foi gasto o dinheiro do QREN em Torres Novas?


(in Torrejano)
Torres Novas integra bolsa de mérito do QREN

Torres Novas é um dos municípios portugueses que integra a bolsa de mérito de execução municipal no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional - QREN, um lugar acessível às autarquias que revelaram maior capacidade de execução. A informação foi prestada por António Rodrigues, presidente da câmara municipal, na reunião de executivo do dia 19 de Abril. A bolsa de mérito, na prática, traduz-se na possibilidade de os municípios poderem aceder a uma linha de apoios ilimitados, segundo referiu o autarca.

A criação das bolsas e mérito à execução municipal resulta de um memorando de entendimento celebrado entre o Governo e a associação de municípios portugueses, no âmbito do QREN. O Governo definiu como meta uma execução de 40 por cento até ao final de 2011, fazendo dele o maior ano em matéria de execução de fundos comunitários “num esforço de modernização do país”, lê-se no documento aprovado em Fevereiro último.


Ler para pensar o mundo


Hoje, Dia Mundial do Livro, a minha homenagem ao melhor cantinho da melhor festa num fim de semana de cada ano!

Festa do Livro
Ler para pensar o mundo


Cerca de dez livros foram apresentados na Atalaia, de diversos géneros e abordando temas diferentes. Obras para pensar ou repensar o nosso mundo.


O ambiente era propício à leitura: milhares de volumes estavam espalhados pelas mesas da Festa do Livro, convidando quem entrava a folheá-los e a deixar-se seduzir. Onze dessas obras foram apresentadas naquele espaço, em sessões acompanhadas por leitores e futuros leitores. ............

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Diário da Campanha/Faltam 45 dias

Só nuvens negras no futuro!?! ... Vamos dizer NÂO!



Mas há maneira de dar a volta: manifestando a nossa oposição nas conversas com os amigos e familiares, na blogosfera, na comunicação social e, também, nas eleições de 5 de Junho.

Aproveitei o dia para pôr em ordem uma série de assuntos relacionados com as minhas actividades político-sociais. A intervenção política é um contributo para as necessárias mudanças políticas, económicas e sociais.

De colectividade em colectividade (3)




"Os Relâmpagos" de Vale Mestre, Santa Margarida, Constância

Já passei por aqui (45)



Poceirão e Fernando Pó (terra de vinhedos, o TGV não sabemos se chegará)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Diário da Campanha/Faltam 46 dias



Estas informações chegaram-me do Porto

Controle de tarefas (6)









Acabou mais um ciclo profissional. Subi 24% em relação ao ciclo anterior e a média de todos os ciclos cresceu 31%. Ainda há um grande campo de progressão. Assim, me esforce, organize e trabalhe para isso.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Diário da Campanha/Faltam 47 dias


Faltam pouco mais de 40 dias para a data das eleições. Só à posteriori tive conhecimento da lista que apoio. Espero que a minha previsível colaboração na Campanha e a manifestação do meu apoio seja precedido de algum tipo de reunião, esclarecimento ou coordenação. É que não me tem chegado qualquer informação sobre o que se vai defender na Campanha, nem sobre as iniciativas locais e/ou regionais.

POEMA

PALAVRAS


Queria chamar-te tanta coisa bela

pássaro, fogo, vento, caravela
terra, semente, pão

Chamar-te amigo
e inventar as palavras que não digo
com medo de as dizer sem ter razão.


Maria Eugénia Cunhal

terça-feira, 19 de abril de 2011

Diário da Campanha/Faltam 48 dias


REVELAÇÃO
Freitas diz que não vai votar em Sócrates



EU TAMBÉM NÃO!
Já agora, uma informação: a CDU já entregou no tribunal (foi a primeira força política a fazê-lo) a lista de candidatos pelo Distrito de Santarém às eleições de 5 de Junho.

Sobre pacotes de açucar (16)


Com os agradecimentos a Alv Elect. lda

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Diário da Campanha/Faltam 49 dias

Este é um dos meus candidatos.

Haja alguém que diga, NÃO!

NÃO! 18 de Abril de 2011 por Bruno Carvalho

Acabo de ler a notícia na Agência Financeira. Jerónimo de Sousa explica que a troika do FMI, BCE e CE ligou de manhã para a Soeiro Pereira Gomes a informar que à tarde estariam na sede do PCP. Não sei se se enganaram no número e pensavam que estavam a ligar para o PS, PSD ou CDS mas a resposta que levaram do PCP foi um rotundo NÃO.

Bastou meia hora de chuva para um resultado destes

domingo, 17 de abril de 2011

´Diário da Campanha/Faltam 50 dias

A luta vai ser dura camarada
Mas nada se conquista sem canseira
Com o sangue vertido na jornada
Faremos palmo a palmo a sementeira


Por cada voz calada
Mil vozes vão nascer gritando a força deste povo
Que não se vai render


A luta vai ser longa companheiro
Mas quem sabe esperar não desespera
Teremos de lutar de corpo inteiro
Pois temos o futuro à nossa espera


A luta vai ser longa camarada
Mas cada passo em frente é mais um passo
Havemos de vencer a caminhada
Que o povo não se vence pelo cansaço


Por cada voz calada
Mil vozes vão nascer gritando a força deste povo
Que não se vai render


A luta vai ser dura companheiro
Mas nada mudará o rumo à história
Lutando pela paz no mundo inteiro
Nós temos a certeza da vitória


Por cada voz calada
Mil vozes vão nascer gritando a força deste povo
Que não se vai render

sábado, 16 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (15) e acabou!

O ANTES Estamos no dia D. Num último esforço de informção enviei a reportagem da SIC para o conjunto de endereços mail da CUSMT e MUSPSantarém. Não é que espere ganhar mais alguém para estar presente, mas pelo menos fica a informação e podem guardar o documento. O DEPOIS O número de presenças, em Torre Novas, superou as minhas espectativas. Perto de oitenta presenças, a Comunicação Social local, vários autarcas... o agravamento da minha constipação e duas certezas: faltou muita gente que lá deveria estar e fica a justeza do conteúdo das reivindicações e o bom trabalho de sensibilização. Poder-se-ia ter feito mais e melhor. Com a paciência e a perseverança que nos caracteriza continuaremos alerta e mobilizados até os problemas estarem resolvidos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (14)

Mais um esforço de divulgação. Na porta de 100 prédios da cidade de Torres Novas foram colados A4 sobre a concentração de sábado. Também já passou a reportagem na SIC. Apesar de ter sido transmitido um erro factual, acho que em matéria de “publicidade” seria difícil conseguir melhores resultados. Também reproduzi a moção a ser apresentada amanhã. Mas, … os contactos pessoais e as confirmações de presença é que estão em verdadeiro problema.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (13)

Será que veremos em Torres Novas fotos semelhantes, em que António Rodrigues (cansado das promessas de mais médicos, feitas por Ana Jorge/José Sócrates) substitui Chavez na recepção aos médicos da Cuba socialista?


Acho que correu muito bem a gravação da SIC. Foi uma boa ajuda para a promoção da Concentração e mais do que isso, um avanço na sensibilização dos responsáveis para os problemas que existem no acesso a cuidados de saúde, no Médio Tejo.

As lutas dão sempre algum resultado. É exemplo disso a notícia de que autarcas reuniram com o Embaixador de Cuba para o sensibilizarem para virem médicos. Não seria melhor reunirem com o Ministério da Saúde e com a Ordem dos Médicos???!! Sem a concordância destes nada feito!

Cada vez recebo mais notícias de gente que “deveria” estar presente mas que opta por outros palcos/compromissos. Se juntarmos a isso o conjunto de outras iniciativas, um pouco por todo o lado, não se vai conseguir juntar cinquenta participantes. Se chegar a este número e/ou ultrapassar vai ser uma grande surpresa.

Concordo com o Vitor Dias

Coisas de Otolo, sempre !


A 12 dias do 37º aniversário do 25 de Abril, numa declaração com poderosíssimos efeitos práticos, Otelo Saraiva de Carvalho resolveu declarar que se soubesse como o país ia ficar, não fazia a Revolução. Face a isso, com a autoridade política de ter sido em tempos remotos autor de um justamente esquecido opúsculo intitulado Otelismo - o que é ? (escusam de fazer encomendas porque nem eu sei do meu exemplar), apresso-me a retribuir a Otelo Saraiva de Carvalho com qualquer coisinha. É que, em numerosos textos ou comunicados do PCP críticos de atitudes ou declarações de Otelo ao longo de muitos anos em cuja elaboração participei, quase sempre essas críticas eram acompanhadas de qualquer coisa do tipo «sem prejuízo da sua relevante contribuição para o acto libertador do 25 de Abril de 1974». Ora, se eu soubesse que ele viria a declarar o que agora declarou, teria certamente proposto que a frase anterior a itálico e a castanho tivesse o seguinte acrescento final «, de que está muito arrependido».

Diário de uma (X 3) concentração popular (12)

Afinal a SIC sempre telefonou a combinar as gravações no Sardoal e em Riachos. Depois foi um corropio de contactos. Nestas circunstâncias é sempre fácil entusiasmar uma série de amigos. Foi o que sucedeu.


Aproveitei para, junto de alguns amigos, organizar a presença na Concentração de sábado.

No dia 5 de Junho, há eleições...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (11)

Não apareceu o contacto da SIC que estava combinado. Mas, em contrapartida, foram distribuídos centenas de documentos. Não houve recusas, o que é positivo. Também se organizou a distribuição noutros locais. Começou-se a “forçar” os compromissos de presença. Os resultados não foram famosos. Esperemos que outros andem a fazer o trabalho de mobilização que estou fazendo.

Em todas as vertentes da vida...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (10)

Relembrei a reunião da CUSMT. Enviei também a proposta de Moção, que vai ser comum às três concentrações.

Avancei com a comunicação às Câmaras de Torres Novas e Constância sobre a realização das Concentrações. Falei com o Torrejano. Muito sobre a “marcha lenta” e pouco sobre a Concentração.


Recebi mais uma má notícia. Um dos elementos da CUSMT não vai poder estar presente na Concentração. Entretanto, chegou a confirmação de elementos que vão estar presentes. Em matéria de mobilização as coisas não estão fáceis.

domingo, 10 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (9)

Hoje, domingo foi mesmo dia de descanso em matéria de preparação das Concentrações. Mas adiantando algumas tarefas, consegui ficar com mais algum tempo disponível para os próximos dias. Veremos! Registe-se que enviei algumas mensagens com perguntas directas sobre a presença na iniciativa. Até agora, zero de respostas. Vai haver uma moção comum para ser votada nas três concentrações.

Que fizeram ao dinheiro dos lucros?

Um estudo recente do economista Eugénio Rosa, citando dados do Banco de Portugal, mostra de forma lapidar o resultado de tal política: entre 2008 e 2010, a banca a operar em Portugal obteve do BCE a módica quantia de 82 614 milhões de euros (14 407 em 2008; 19 419 em 2009; e 48 788 em 2010), pela qual pagou uma taxa anual de 1%, ou seja, no total, 826 milhões de euros. Segundo a mesma fonte, no mesmo período, cobrando juros entre 5,05% e 6,87% pelos empréstimos concedidos com o dinheiro obtido do BCE, a banca embolsou 4683 milhões de euros, o que se traduz num resultado líquido de 3828 milhões de euros. Como se isso fora pouco – e ainda de acordo com o Banco de Portugal – a banca, só nos últimos dois anos, beneficiou de tal modo do generoso sistema fiscal português que «poupou» 491 milhões de euros. É fartar vilanagem.

Diário de uma (X 3) concentração popular (8)

Pelo em trinta locais diferentes da cidade de Torres Novas foi colocada informação sobre a Concentração de dia 16. Também pedi para levarem alguma informação em formato mais pequeno.

Como estava definido realizou-se a reunião de coordenação em Almeirim. Muito trabalho já foi feito. Em relação a Almeirim há muito entusiasmo sobre os resultados finais. Tudo aponta para meio milhar de presenças. Em Constância e Torres Novas, as informações são mais vagas. Então, quanto a Torres Novas parece que as coisas estão mesmo atrasadas. Também deu para constatar que enquanto alguns tinham, para o fim de semana, a agenda cheia de tarefas de organização e mobilização, de outros nem novas nem mandadas.

Se por um lado não podemos esperar que os protestos apareçam por geração espontânea, também não podemos impôr iniciativas (com locais, datas, horas e objectivos pré-defenidos) quando as populações não estão maduras para a acção. Mas, está no ar tem de cair!

Ah! As tendas ainda vão dar que falar!

sábado, 9 de abril de 2011

Sobre pacotes de açucar (15)

Com a colaboração de uma trabalhadora do Pingo Doce

Diário de uma (X 3) concentração popular (7)

Apoiar e participar nas acções dos outros/nossas torna-se obrigatório para quem tem dedicado tanto tempo e energia à causa dos utentes. Por isso, divulguei, mobilizei e estive presente na Marcha Contra as Portagens na A23. Queria aproveitar a oportunidade para distribuir alguma informação sobre as concentrações de dia 16. Infelizmente, peloo número e tipo de participantes achei que não acrescentava nada à causa.



Fixei alguns cartazes e recebi novos documentos. Também fui contactado pela SIC para na próxima semana se fazer umas reportagens sobre os problemas que afectam os utentes da saúde do Distrito de Santarém. Veremos como vai ser concretizada esta oportunidade.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (6)

Aproveitando o Dia Mundial da Saúde enviei a todos os contactos da CUSMT o documento conjunto das Comissões de Utentes do Distrito de Santarém, em que se definem as bandeiras para as Concentrações de do Dia 16 de Abril. Entretanto, tentei saber se já havia mais documentação pronta para afixar e distribuir. Estão a tratar do assunto.

Gorou-se a tentativa de contacto da SIC. Também borregaram as tentativas de entrar em contacto com a jornalista.

Há por aí uma certa descoordenação no movimento de utentes. Passemos aos factos. A exemplo do que sempre sucedeu as Comissões têm mantido, até aumentado, a actividade local e regionalmente correspondendo aos interesses e à disponibilidade das populações para participarem em acções públicas. Assim, as Comissões das SCUT a nível nacional têm acções marcadas para o dia 8 de Abril e as Comissões da Saúde de Santarém têm iniciativas para dia 16 de Abril. Não se percebe bem que o Grupo Permanente do MUSP tenha enviado uma circular às Comissões apelando para iniciativas no dia 15 de Abril. Parece que o trabalho de casa não anda a ser feito. Pelo menos o de recolher informação, ouvir os interessados e decidir colectivamente.

As lutas contra as portagens da A23 e outras SCUT estão ao rubro. Tal acção de resistência popular levou até o Governo a suspender a sua introdução, com um argumento mais que esfarrapado. Continuo a receber informação directa e através da comunicação social das convocatórias e apelos de todas as estruturas de utentes. Estranho não me chegar nada da CU.A23médio tejo. Espero que seja só distracção minha.

Também é a minha opinião e a de muitos outros

Um País e um governo, às cambalhotas, por causa de quem sempre acumulou lucros ........................


Strauss-Kahn deu entrevista a três jornais internacionais


Director-geral do FMI diz que o principal problema é o financiamento dos bancos e a dívida privada


06.04.2011 - 10:11 Por Paulo Miguel Madeira (Público)


O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), o francês Dominique Strauss-Kahn, considera que em Portugal “o problema não é tanto de dívida pública como de financiamento dos bancos e dívida privada”.


Strauss-Kahn diz, numa entrevista conjunta publicada hoje nos diários El País, La Repubblica e The Washington Post, que aquela particularidade distingue os problemas de Portugal dos dos outros países em dificuldades, e que um eventual pedido de ajuda está nas mãos do Governo.


Questionado sobre se acredita que Portugal vai precisar de ajuda financeira externa, este responsável não exclui essa necessidade e considera, citado no El País, que “a situação está nas mãos do Governo português”.


Para Strauss-Kahn, que afirma também não acreditar quo o Governo espanhol necessite de qualquer tipo de ajuda financeira, “o cenário em Portugal não é tão fácil como o de Espanha” e uma eventual necessidade de ajuda “dependerá de como se desenvolver a situação do mercado”.


Numa entrevista que decorreu na sede do FMI, em Washington, e cuja data em que decorreu não foi divulgada, considera que o Governo português “tem de mostrar aos prestamistas que está a tomar as medidas adequadas”, e que “não há soluções de tamanho único para todos” os países.


Antes, quando questionado sobre se Espanha precisa de ajuda, dissera já que, “por vezes, os países esperam demasiado e a situação piora cada vez mais e quando realmente já não podem é que recorrem” ao Fundo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (5)

Apareceu um cartaz no blog Agitalpiarça, sobre as Concentrações de 16 de Abril, diferente do que foi duplicado e, ainda, menos eficaz na transmissão da mensagem. Entretanto foi postada a documentação que está a ser distribuída.


O silêncio e a informação que se sentiu hoje, poderá não estar a potenciar a divulgação e a mobilização para a iniciativa. Mas hoje vi colocados (e coloquei) mais alguns cartazes. Também houve referências a notícias ouvidas na rádio.


Que se passa noutros concelhos? Como desconheço, resolvi telefonar para o vizinho concelho de Tomar, até para sugerir quem deveria usar da palavra em Constância. Parece que está difícil colocar a iniciativa na rua!

Marcas que me marcam!

Para recordar na noite de 5 de Junho

Bancos alemães: esqueletos nos armários

Bancos alemães: esqueletos nos armários Vale a pena ler esta analise publicada ontem pela Reuters link Trata dos Landesbanken que fazem o governo alemão resistir a testes de esforço rigorosos, com medo dos esqueletos tóxicos que guardam nos armários. Apesar da D. Angela Merkel se armar em moralista e impor rigor, austeridade e recessão... aos piigs sulistas... "


A recapitalizacao dos Landesbanken, que são altamente politizados, fica muito difícil quando as eleições regionais se sucedem no pais. Seria a admissão de que o contribuinte alemão nao esta, de facto, a pagar para resgatar sulistas preguicosos, mas sim para resgatar banqueiros alemães ricos que nao foram devidamente supervisionados pelas autoridades alemãs" explica uma fonte conhecedora nao identificada.


E com esta imoral moralidade merkeliana, se vão teutonicamente enterrando esqueletos, sulistas e... a Europa.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (4)

Parece que algumas minhas observações sobre o cartaz tiveram alguma aceitação. Mas o material feito tem de ser aproveitado. Se vier mais que venha corrigido. Já começou a ser distribuída por algumas localidades a documentação que está disponível. Lamarosa e Árgea. Riachos. Pedrógão e Alqueidão. Ribeira e Meia Via. Um ou outro cartaz colado na cidade. Veremos o que pode ser feito nos próximos dias. Entretanto, o cartaz e o documento que vão ser distribuídos seguiram, por mail, para a Comunicação Social das zonas de Tomar e Torres Novas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (3)

É satisfatório passar de carro por um estabelecimento e ver de relance o cartaz que aqui se reproduz. É sinal de que “as boas ideias fazem o seu próprio caminho”. Chamou-me à atenção o tamanho de algumas letras. Dei uma volta, li com cuidado e tirei uma foto.


No entanto, há reparos a fazer: estranha-se que ninguém da CUSMT nem quem feito a ligação ao “grupo de trabalho” tenha tido conhecimento prévio de tal cartaz. Se houvesse algum trabalho de equipa certamente que o documento seria mais eficaz na transmissão da mensagem.


A primeira impressão a quem olha de relance é “EXIGIMOS … 16 DE ABRIL”. Duas das exigências não ficam por baixo do título “exigimos”. A frase que refere a crise e as eleições, embora de profundo signifado, está gráficamente mal enquadrada.


A ideia/argumento de que as concentrações deveriam ser todas no mesmo dia e hora, cai pela base pois não é feita qualquer referência às outras concentrações. Realçando a localidade (local), deveria também com letras mais pequenas referir as outras. Dá-se destaque ao ACES quando as pessoas conhecem é o Centro de Saúde. A palavra CONCENTRAÇÃO está subalternizada...


Apesar destas reticências, deixei de lado a vontade de “partir a loiça” e, para já, fiz um novo arranjo gráfico e despachei por mail, com pedido de divulgação para tudo o que era contacto. Já deu resultados.

domingo, 3 de abril de 2011

Diário de uma (X 3) concentração popular (2)

Não me tenho rogado a esforços para que as acções populares, marcadas para 16 de Abril, tenham a maior dimensão possível. Tentando colocar as minhas propostas, informando e mobilizando outros, ouvindo e repeitando outras formas e velocidades de agir. Mas, já deu para compreender que há muito a fazer (sempre atrasados na organização das populações!) e que vou ter alguns dissabores. Faço votos para que também seja surpreendido positivamente. As primeiras etapas foram concretizadas com êxito assinalável. Refiro-me à caracterização da actual situação nos cuidados primários de saúde, à elaboração dos documentos, a definição de objectivos e “bandeiras”, à realização de quatro conferências de imprensa... As targetas para divulgação estão feitas. Está marcada para o próximo fim de semana mais uma reunião de coordenação.