domingo, 25 de abril de 2010

36 anos depois: ainda há força para continuar!

Aquele dia já foi a sequência feliz de um caminho de empenho colectivo e pessoal por uma sociedade mais justa e fraterna.

Hoje, trinta e seis anos depois, constato que apesar de grandes avanços há ainda muitos obstáculos para ultrapassar. Fica aqui uma nota estritamente pessoal: apesar da actividade frenética daqueles dias e anos posteriores, hoje ando a fazer muito mais pela tal sociedade mais justa e fraterna. Até o objectivo estar cumprido, continuarei a tentar corrigir o que está mal e a multiplicar o que está bem. Umas vezes somos muitos, outras muito poucos. Mas sou um corredor de fundo. E, melhor, gosto de correr.

Beijos e afectos para todos e todas que ao longo destes anos me deram o prazer de estarmos juntos. Nos momentos maus, nos momentos de resistência e nos êxitos.

domingo, 18 de abril de 2010

Foram saudades!?!?...

No espaço de dez minutos, telefonei para toda a família que está distante. Pais, filhos, noras e netos. É importante para o meu equilíbrio saber que estão bem. Quero para eles o melhor, como eles a mim. Nesta fase e idade complicadas, em que quase só vemos problemas sociais e profissionais, é bom sentir o carinho deles.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

"PODER VERMELHO" fica bem neste blog

OPINIÃO
Poder vermelho
28 03 2010 22.29H
João Malheiro

Foi Marselha, foi Faro, foi Lisboa. Foi extramuros, foi casa neutra, foi intramuros. Foram três embates decisivos? Todos diferentes… todos iguais.

Há um mês, na TV, Manuel José emudeceu os críticos e até os maldizentes. Campeão? O Benfica, sentenciou. Reconhecida a independência e a sabedoria do ex-seleccionador de Angola, não houve quem o contestasse, ainda que no mesmo programa dois dos intérpretes mais pareçam o roque e a amiga (a ordem dos factores é arbitrária) na sanha antibenfiquista.

Manuel José viu o que qualquer adepto sensato da bola também viu. Se fosse agora, depois dos últimos três compromissos vitoriosos, todos viriam ainda mais bem visto. Mais bem visto, logo mais bem sustentado ainda.

O Benfica, esta temporada, dá-se a ver com vistas largas. Mais? Vistosas prestações que, de tão recorrentes, legitimam que ali se veja a melhor equipa nacional da actualidade. E o Benfica europeu? Manuel José não falou, não vaticinou. Se viu Marselha, só pode ter visto o que todos viram.

Viu-se dos melhores fragmentos da bola portuguesa dos últimos anos. E agora? Há 50 anos que o Benfica não conquista uma prova europeia, há 20 anos que não comparece no mais visto dos palcos. Será desta? Pode ser desta que se veja no pico da glória internacional. Este Benfica não tem fronteiras. Vê-se que não tem.

É a vera-efígie de outros Benficas, de velhos Benficas ganhadores. Vê-se tanto, vê-se tão bem, que até há, no universo vermelho, quem já se veja em aflição no final da temporada. Como manter este quadro de jogadores, tão apreciado pela visão gulosa dos grandes colossos europeus?

Só que, nessa altura, talvez se veja o que se não vê há muito. Um Benfica triunfante e de arca carregada à vista de todos.