Recordo-me do lanche com dois amigos no dia 23 de 1974, na pequena pastelaria da Rua da Betesga, em que se discutiu a nacionalização dos seguros, porque a revolução estava a chegar.
Lembro-me do comboio vazio da Damaia para o Rossio e dos passageiros olharem para as instalações do Colégio Militar enquanto sussurram e ouviam pequenos rádios.
Frente ao Teatro D. Maria II, pelas nove da manhã, quando soube o que se passava, disse: "Já não vou à guerra". A liberdade e o fim da guerra colonial continuam a ser motivos de comemoração.
Toda a manhã desse dia de "chuva molha tolos", foi passada junto dos militares da Baixa. Com mais colegas de trabalho, bem jovens como eu, demos cigarros e alguma alimentação aos jovens soldados. O meu almoço foi em casa. Queria saber como estavam os meus pais. (Naquele tempo não havia telefones, quanto mais telemóveis).
A tarde foi toda vivida no Largo do Carmo e nas ruas adjacentes. Logo nesse dia participei em duas manifestações. Sempre escolhi o meu caminho. Estive lá por vontade própria e com a sensação de que se estava a fazer história. Linda!!!
sábado, 25 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
ACERTAR AGULHAS
Dou por mim a pensar se todo o esforço que faço me leva a algum lado. É que por vezes penso que defendo aquilo que penso que os outros querem e não aquilo que na realidade eles desejam.
Para melhorar a eficiência do meu trabalho preciso de acertar agulhas. Saber o que os outros querem e depois confrontar com aquilo que penso. Se houver coincidência devo então avançar. Mas os resultados não estão garantidos.
Para melhorar a eficiência do meu trabalho preciso de acertar agulhas. Saber o que os outros querem e depois confrontar com aquilo que penso. Se houver coincidência devo então avançar. Mas os resultados não estão garantidos.
sábado, 11 de abril de 2009
Nascido na Vermelha
Andam por ai muitos a cacarejar sobre as virtudes rubras da sua alma ,
mas poucos tem no B.I.a naturalidade Vermelha
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