sábado, 25 de abril de 2009

25 de ABRIL foi ontem!

Recordo-me do lanche com dois amigos no dia 23 de 1974, na pequena pastelaria da Rua da Betesga, em que se discutiu a nacionalização dos seguros, porque a revolução estava a chegar.
Lembro-me do comboio vazio da Damaia para o Rossio e dos passageiros olharem para as instalações do Colégio Militar enquanto sussurram e ouviam pequenos rádios.

Frente ao Teatro D. Maria II, pelas nove da manhã, quando soube o que se passava, disse: "Já não vou à guerra". A liberdade e o fim da guerra colonial continuam a ser motivos de comemoração.

Toda a manhã desse dia de "chuva molha tolos", foi passada junto dos militares da Baixa. Com mais colegas de trabalho, bem jovens como eu, demos cigarros e alguma alimentação aos jovens soldados. O meu almoço foi em casa. Queria saber como estavam os meus pais. (Naquele tempo não havia telefones, quanto mais telemóveis).

A tarde foi toda vivida no Largo do Carmo e nas ruas adjacentes. Logo nesse dia participei em duas manifestações. Sempre escolhi o meu caminho. Estive lá por vontade própria e com a sensação de que se estava a fazer história. Linda!!!

domingo, 19 de abril de 2009

ACERTAR AGULHAS

Dou por mim a pensar se todo o esforço que faço me leva a algum lado. É que por vezes penso que defendo aquilo que penso que os outros querem e não aquilo que na realidade eles desejam.
Para melhorar a eficiência do meu trabalho preciso de acertar agulhas. Saber o que os outros querem e depois confrontar com aquilo que penso. Se houver coincidência devo então avançar. Mas os resultados não estão garantidos.

sábado, 11 de abril de 2009

Aos meus netos

Para eles, e todas as crianças do mundo, todo o meu esforço por um mundo melhor.

Nascido na Vermelha

Andam por ai muitos a cacarejar sobre as virtudes rubras da sua alma ,
 mas poucos tem no B.I.a naturalidade Vermelha