A CDU estará presente no distrito de Santarém, em acções de contacto com a população, nos seguintes concelhos:
09h00 - Mercado Marinhais, concelho de Salvaterra.
16h00 - Freguesia de Vale de Cavalos, concelho da Chamusca.
18h00 - No concelho de Alpiarça.
Participa António Filipe, primeiro candidato da lista da CDU pelo círculo eleitoral de Santarém.
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Economia: CDU apresenta as propostas alternativas à política de desastre nacional
"...Assim, assumindo que o grave problema estrutural de elevado endividamento externo só será efectivamente combatido pondo Portugal a produzir, propomos:
- O reforço do investimento público, voltado para a indústria, a agricultura, a pesca e as infra-estruturas necessárias à produção, à rede de transportes e logística;
- O aproveitamento integrado de todos os recursos nacionais, combatendo o desemprego, o trabalho precário, a desvalorização dos salários, a desregulação dos horários de trabalho; fomentando os recursos naturais do subsolo e energéticos, agrícolas e florestais, os recursos do mar; e toda a capacidade produtiva ainda instalada no nosso país;
- A defesa e reconstituição de um forte Sector Empresarial do Estado, recuperando para o sector público sectores básicos e estratégicos para a nossa economia e afirmando o planeamento económico, tal como se encontra previsto na Constituição da República como instrumento para a dinamização do desenvolvimento e a reestruturação do tecido produtivo;
- Uma forte e efectiva aposta nas micro, pequenas e médias empresas e a dinamização do mercado interno, na substituição das importações e na promoção das exportações e diversificação das relações económicas do país.
Um esforço que exige no imediato e no médio prazo a disponibilização de recursos financeiros, pelo que defendemos:
- A renegociação imediata da dívida pública portuguesa, com a reavaliação dos prazos, das taxas e dos montantes a amortizar, aliviando o esforço do serviço da dívida e canalizando recursos para a promoção do investimento produtivo, a criação de emprego e outras necessidades do país e, entre outras medidas, condicionando desde já o pagamento de parte dos compromissos de curto prazo da dívida pública e transformando créditos externos de entidades públicas, participadas e de outros grandes grupos económicos nacionais, em obrigações e títulos da dívida pública portuguesa;
Mas também promovendo a diversificação das fontes de financiamento, dinamizando a emissão de certificados de aforro e do tesouro suficientemente atractivos, bem como desenvolvendo relações bilaterais diversificadas que permitam encontrar formas sustentadas e mutuamente vantajosas de financiamento.
Assim como uma nova e mais justa distribuição dos rendimentos e das fontes de financiamento do Estado:
- Aumentando os salários, as pensões e as reformas, incluindo um aumento do SMN para € 600 em 2013 e o aumento real das pensões não inferior a € 25 nas mais baixas;
- Promovendo uma reforma fiscal que alivie a tributação directa e indirecta sobre os trabalhadores, pensionistas e micro e pequenas empresas e, em simultâneo, assuma a tributação justa dos grandes lucros, a eliminação de benefícios fiscais, a tributação acrescida das empresas e grupos económicos com lucros superiores a 50 milhões de euros, a tributação efectiva da banca, das grandes fortunas, os bens de luxo, o património mobiliário, as mais-valias das SGPS e dos fundos de investimento, as transacções bolsistas e cambiais, nomeadamente para os paraísos fiscais e a transformação do uso dos solos de rural para urbano;
- Construindo uma política social que combata a pobreza e a exclusão, alargando as prestações sociais e o seu valor, promovendo a efectiva integração e combatendo a perpetuação das situações de carência e miséria, assumindo uma eficaz fiscalização da sua aplicação e acesso.
Outro caminho e outro rumo para Portugal e para o povo são possíveis e necessários. A concretização da política necessária exige a formação de um governo patriótico e de esquerda.
Um governo constituído com base nas forças e sectores políticos, democratas e personalidades independentes, que se identificam com a Constituição da República Portuguesa e aos ideais de Abril, apoiado pelas organizações e movimentos de massas dos sectores sociais anti-monopolistas. "
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