e às vezes as mãos doíam-nos mas amávamos
o que construíamos e dávamo-lo ao devir
mas há-de haver um tempoum tempo feito com as nossas mãos
em que um horizonte sem limites
penetrará pelas janelas adentro
dará uma nova cor aos nossos olhos
fará nossos gestos mais lentos
mais cheios de música.dias
dávamo-nos o mundo era inteiro era
o n
osso rosto que víamos
e desenhávamos o caminho livre dos filhos
laranja amaciada pela ternura dos dedos
mesa medida pela fome que sentíamos
tudo era à medida humana
até a noite era um berço
que construíamos
como um ninho
e o tempo era limpo alvoroçado
cantava era sempre Abril
e Maio era grávido
era um país com olhos de menino
o que construíamos e dávamo-lo ao devir
mas há-de haver um tempoum tempo feito com as nossas mãos
em que um horizonte sem limites
penetrará pelas janelas adentro
dará uma nova cor aos nossos olhos
fará nossos gestos mais lentos
mais cheios de música.dias
dávamo-nos o mundo era inteiro era
o n
e desenhávamos o caminho livre dos filhos
laranja amaciada pela ternura dos dedos
mesa medida pela fome que sentíamos
tudo era à medida humana
até a noite era um berço
que construíamos
como um ninho
e o tempo era limpo alvoroçado
cantava era sempre Abril
e Maio era grávido
era um país com olhos de menino
Setembro 03 2015
e às vezes as mãos doíam-nos mas amávamos
o que construíamos e dávamo-lo ao devir
dos dias
dávamo-nos o mundo era inteiro era
o nosso rosto que víamos
e desenhávamos o caminho livre dos filhos
laranja amaciada pela ternura dos dedos
mesa medida pela fome que sentíamos
tudo era à medida humana
até a noite era um berço
que construíamos
como um ninho
e o tempo era limpo alvoroçado
cantava era sempre Abril
e Maio era grávido
era um país com olhos de menino
Em Homem da Fábrica (Editorial Utopia)os dias
o que construíamos e dávamo-lo ao devir
dos dias
dávamo-nos o mundo era inteiro era
o nosso rosto que víamos
e desenhávamos o caminho livre dos filhos
laranja amaciada pela ternura dos dedos
mesa medida pela fome que sentíamos
tudo era à medida humana
até a noite era um berço
que construíamos
como um ninho
e o tempo era limpo alvoroçado
cantava era sempre Abril
e Maio era grávido
era um país com olhos de menino
Em Homem da Fábrica (Editorial Utopia)os dias
dávamo-nos o mundo era inteiro era
o nosso rosto que víamos
e desenhávamos o caminho livre dos filhos
laranja amaciada pela ternura dos dedos
mesa medida pela fome que sentíamos
tudo era à medida humana
até a noite era um berço
que construíamos
como um ninho
e o tempo era limpo alvoroçado
cantava era sempre Abril
e Maio era grávido
era um país com olhos de menino
Em Homem da Fábrica (Editorial Utopia)
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