sexta-feira, 22 de julho de 2016

Um poema por semana (30)


ESTRADA DE FOGO

Pedra a pedra a estrada antiga
sobe a colina, passa diante
de musgosos muros e desce
para nenhum sopé;


encurva, na abstracta encruzilhada;
apaga-se, na realidade. Morre
como o rastilho de fogo,
que de campo em campo aberto


seguia, e ao bater na mágica cancela
dobrava a chama, para uma respiração,
e deixava o caminho do portal
incólume e iniciado.



Sem comentários:

Enviar um comentário