Foram várias as ocasiões, durante o últimos onze meses, em que alertei responsáveis políticos para a necessidade de se reforçarem as organizações sociais e políticas para enfrentar as dificuldades que viriam na sequência dos actos eleitorais, fosse qual fosse o seu resultado. Não se tratava de artes de adivinho. Apenas me limitei, como muitos outros, a ir analisando as decisões políticas e as suas consequências.
Não tive grande êxito. Agora que o fogo está declarado e as chamas já vão altas, há reuniões e apelos urgentes para iniciativas de protesto. Saúdo esse frenesim mas espero que não se precipitem, que tenham uma boa dose de imaginação e que não caiam no erro de tentarem organizar em duas semanas o que não fizeram ao longo de meses.
Estou curioso e motivado para a acção. Na verdade, basta continuar a fazer o trabalho que venho desenvolvendo de há muito. Feliz, no entanto, por ver apelos para a acção urgente dos que têm andado distraídos.
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